Se tem uma coisa que todo mundo conhece bem, é aquele friozinho na barriga quando chega o terceiro encontro. Só que, para quem tem ansiedade social, esse friozinho vira uma tempestade inteira! O que pra muita gente é um passo natural no relacionamento, para outros pode ser uma verdadeira maratona mental. Imagina estar num terceiro encontro e sentir que todos os seus movimentos estão sendo analisados, cada palavra, cada gesto… dá pra entender o quão difícil isso pode ser, né?
Ansiedade Social: O Medo de Ser o Centro das Atenções
A ansiedade social tem uma característica básica: medo de estar no centro das atenções. Enquanto muita gente adora ser notada, curte o momento de destaque, para quem tem ansiedade social, estar no foco é praticamente um pesadelo. E num encontro, especialmente no terceiro, quando as coisas começam a ficar mais íntimas, esse medo pode atingir níveis estratosféricos.
É mais ou menos assim: você quer estar ali, quer se conectar, mas a cabeça não para de criar cenários do tipo “e se eu falar alguma bobagem?”, “e se ele(a) perceber que eu estou nervoso(a)?”. Isso sem falar no medo de não corresponder às expectativas, seja emocionalmente, seja sexualmente.
Ansiedade Sexual: Quando a Pressão Aumenta
Agora junta essa ansiedade social com a ansiedade sexual e temos o combo perfeito do caos emocional. No terceiro encontro, é comum que as coisas comecem a caminhar para um lado mais íntimo, e é aí que a ansiedade sexual entra com tudo. O medo de decepcionar, de não “dar conta”, ou de não ser atraente o suficiente só aumenta a pressão. E quando a sociedade ainda coloca nas costas dos homens a responsabilidade de tomar a iniciativa, a situação fica ainda mais tensa.
Um exemplo extremo disso é o caso de Larry, que ficou virgem até os 70 anos. Ele simplesmente não conseguia lidar com a intimidade. E não era só um nervosismo básico, não. Quando ele tentou beijar uma mulher na casa dos 30 anos, sentiu como se tivesse levado uma “lançada no peito”, e fugiu. Depois disso, nunca mais conseguiu se aproximar fisicamente de ninguém até buscar ajuda aos 70. Esse é um exemplo do quanto a ansiedade pode ser paralisante.
Por Que o Terceiro Encontro É Tão Complicado?
Bom, o terceiro encontro tem um peso simbólico, né? É aquela fase em que a pessoa começa a pensar se vale a pena continuar investindo. E, claro, também é o momento em que a intimidade começa a ganhar mais espaço. Para quem tem ansiedade social, a ideia de se abrir emocionalmente — ou pior, fisicamente — é aterrorizante.
Pra piorar, a maioria das pessoas se apaixona por alguém que ainda está conhecendo. Ou seja, o outro é praticamente um estranho, e para alguém com ansiedade social, se abrir para um estranho é uma verdadeira tortura. Esse terceiro encontro pode parecer um teste de fogo, e a sensação de estar sendo julgado só piora as coisas.
Como Lidar com a Ansiedade Social e Sexual: Tem Solução?
Calma, que nem tudo está perdido! Existem maneiras eficazes de lidar com a ansiedade social e sexual, e elas passam pela terapia cognitivo-comportamental (TCC). Nessa abordagem, a ideia é ir devagarinho, construindo confiança aos poucos. Um dia, você só se aproxima da pessoa, no outro, segura a mão, e por aí vai. Não tem pressa, é tudo no seu tempo.
Às vezes, o uso de remédios pode ser uma boa ajuda, principalmente aqueles que mexem com os níveis de serotonina no cérebro (os famosos antidepressivos). O problema é que, encontrar a dose certa, pode ser meio complicado, e, vamos combinar, o último efeito colateral que você quer quando está lidando com ansiedade sexual é justamente algo que atrapalhe sua vida sexual, né? Mas com um pouco de paciência e o acompanhamento certo, dá pra ajustar isso. Aos poucos, a confiança começa a voltar, e o medo vai perdendo espaço.
Superar a Ansiedade e Viver Melhor
A melhor parte de lidar com a ansiedade, seja social ou sexual, é que a recompensa vale muito a pena. A sensação de finalmente se sentir à vontade, de poder curtir o momento sem aquele nó no estômago, é libertadora. E pra quem tem ansiedade social, superar o medo de se expor e se conectar de verdade com outra pessoa é uma vitória gigantesca.
Então, se você se identifica com esse cenário ou conhece alguém que passa por isso, saiba que existe luz no fim do túnel. Com o tratamento certo, seja por meio da terapia ou de medicações, é possível deixar o medo de lado e aproveitar de verdade o que um encontro — e até a intimidade — podem oferecer.