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Beijar e Contar: Desvendando o Beijo e o Beijo Eskimo

Beijar e Contar Desvendando o Beijo e o Beijo Eskimo

Para muitos de nós, o beijo é um ato super comum, seja como um sinal de amor, amizade ou até para esquentar o clima. Mas já parou pra pensar por que a galera adora juntar os lábios? E, olha, vamos combinar que às vezes essa mistura de línguas não é lá muito higiênica, né? Vamos explorar dois tipos de beijos hoje: o clássico beijo na boca e o famoso beijo Eskimo.

Esses dois beijos são bem diferentes, e ao conhecê-los melhor, vamos descobrir algumas curiosidades culturais e históricas que você talvez nem imaginasse!

O Beijo Tradicional: Por Que as Pessoas Fazem?

Quando você beija alguém, é normal sentir felicidade, paixão, ou até aquele calorzinho bom. Muita gente usa o beijo como termômetro para ver se tem química, mas qual é a ciência por trás disso?

Basicamente, quando você beija, uma grande parte do seu cérebro é ativada pelos lábios e pela língua. Isso significa que o cérebro é super sensível a qualquer toque na pele. Assim, quando duas pessoas se beijam, o cérebro delas ativa um monte de tecido cerebral, e os dois acabam sentindo e estimulando um ao outro intensamente. Coloca uma língua no meio, e a coisa fica ainda mais intensa! É como se, ao beijar, os cérebros se conectassem numa intimidade compartilhada.

Beijo Eskimo: O Que é Isso?

O beijo Eskimo, também chamado de Kunik, beijo de nariz ou Honi, é quando duas pessoas pressionam a ponta dos narizes e a parte superior dos lábios uma contra a outra e respiram fundo. Assim, elas conseguem sentir o cheiro uma da outra. Outra versão é esfregar os narizes, permitindo sentir a pele ou o cabelo do outro no processo. Como esse beijo é experimentado varia de acordo com o país e a cultura.

Agora, por que algumas pessoas fazem isso? Muita gente pensa que os Inuit (povo nativo das regiões geladas) faziam isso para evitar que os lábios congelassem no frio. Mas, na real, não é bem assim. E embora pareça um gesto romântico, é mais um cumprimento entre familiares, como mães e filhos. É um gesto platônico, apesar do que a sociedade e os filmes de Hollywood possam sugerir.

Na verdade, os povos indígenas do Alasca, Groenlândia e norte do Canadá também beijam com os lábios. Foram os exploradores europeus que viram o beijo Eskimo e assumiram que era o jeito deles de beijar romanticamente. Além disso, esses exploradores chamaram todos os povos das áreas geladas de “Eskimos”, termo que pode ser ofensivo; eles preferem ser chamados de “Inuit”.

Outros países e culturas também usam esse tipo de cumprimento, como algumas pessoas do Camboja, Laos, Tailândia, Mongólia e Vietnã. Nativos havaianos também praticam o Honi, onde pressionam os narizes juntos e respiram fundo.

Para ter uma visão mais pessoal desse beijo, David Joanasi, representante dos Inuit, descreve a experiência: “Quando você é bebê ou criança, seus pais, avós e irmãos mais velhos cheiram você e esfregam seu rosto com o nariz. Não é como um beijo no sentido romântico, é só um gesto afetuoso.” Ele acrescenta: “Crescendo no Alasca, eu só via as mulheres fazendo isso com bebês.”

E aí está! O beijo Eskimo, na verdade, não é o equivalente a um beijo apaixonado entre amantes, e as culturas que o praticam também curtem dar aquele bom e velho beijo na boca!

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