Por mais que possa ser curioso, o bissexualismo é muito comum dentre pessoas de nossa sociedade que publicamente se consideram “héteros”.
Isso ocorre principalmente pelo alto nível de preconceito existente em nossa sociedade.
Por isso, muitas pessoas que sentem atração por ambos os sexos preferem viver relacionamentos héteros e uma ou outra aventura “escondida” dos amigos e familiares.
Fato que comprova isso, é que muitas mulheres fantasiam (e muitas fazem, de fato) ménage com outras mulheres.
Mas se enganou se acha que isso é uma particularidade apenas feminina, muitos homens também ficam excitados em incluir outro homem na relação.
Diante de um grupo muito grande pessoas que escondem publicamente sua bissexualidade, então o um grupo LGBT que foi fundado em 2006 no Colorado – Estados Unidos, chamado MAP, resolveu fazer um relatório trazendo vários fatos à tona sobre o público bissexual que representa mais da metade da comunidade LGBT.
Este relatório foi divulgado logo após a terceira #BiWeek anual, uma campanha para acelerar a aceitação da comunidade bissexual e aumentar a conscientização sobre as questões que enfrenta.
O relatório ilustra que as pessoas bissexuais experimentam taxas alarmantes de invisibilidade, rejeição social, violência, discriminação e saúde física e mental ruim — muitas vezes a taxas mais altas que seus pares lésbicas e gays.
Pessoas bissexuais são quase duas vezes mais propensas a serem pais do que seus pares gays ou lésbicas.
A bissexualidade não afeta a capacidade de formar uma família amorosa. Muitos bissexuais encontram alegria e satisfação em criar filhos, compartilhando uma conexão profunda com suas crianças e construindo relacionamentos sólidos em uma dinâmica familiar diversa.
Apesar de ainda sofrerem muito preconceito, o Brasil é ainda um dos melhores países para se viver sendo bissexual.
Mesmo alguns países considerados de primeiro mundo possuem legislações que permitem o empregador demitir o funcionário por causa de sua orientação sexual. Já em outros países muito religiosos como o Irã e a Arábia Saudita, ser gay é crime. Além de serem raríssimos os Sex Shop nesses países, pois coisas que fojem do sexo tradicional são consideradas imorais ou proibidas. Cintas penianas e consolos, nem pensar por lá!
Mulheres e homens bissexuais são mais propensos do que seus pares gays e heterossexuais a experimentar esses transtornos.
A diversidade sexual entre os millennials e a Geração X, onde de um quarto a um terço não se identificam totalmente como heterossexuais ou gays.
Uma geração que desafia rótulos e abraça a fluidez na orientação sexual.
A bissexualidade é uma parte significativa da comunidade LGBT, com mais da metade dos jovens LGBT se identificando como bissexuais.
Essa diversidade dentro da comunidade LGBT deve ser celebrada e reconhecida.
A visibilidade e a aceitação da bissexualidade são essenciais para garantir que todos tenham um espaço seguro para expressar sua orientação sexual e identidade de gênero.
Este é um dado alarmante e que deve ser levado muito a sério pelas autoridades e diretores escolares, o bullying deveria ser banido das escolas, para evitar que jovens LGBT sejam excluídos ou agredidos simplesmente por ser quem são.
INFELIZMENTE HÁ NUMEROSOS JOVENS BI+ QUE PERDEM SUAS VIDAS PARA O SUICÍDIO A CADA ANO. FRENTE AO BULLYING EXTREMO REGULARMENTE, MUITOS FAMILIARES ACABAM APOIANDO SEUS FILHOS E LUTANDO PARA QUE AS ESCOLAS DE SEUS FILHOS LEVEM O ASSÉDIO A SÉRIO.
PORÉM MUITOS DESSES JOVENS ESCONDEM TAMBÉM DA FAMÍLIA, O QUE ACABA FACILITANDO ESSES JOVENS DE TOMAREM ESSA CONSEQUÊNCIA TÃO DRÁSTICA.
Infelizmente, 61% das mulheres bissexuais sofrem violência de parceiros íntimos, enquanto 37% dos homens bissexuais também enfrentam esse problema.
A violência doméstica afeta pessoas de todos os gêneros e orientações. É vital criar uma cultura de respeito e consentimento, bem como fornecer recursos e apoio adequados para vítimas de violência doméstica, independentemente de sua orientação sexual.
NÃO HÁ UMA RELAÇÃO DIRETA ENTRE A COR E ETNIA DAS PESSOAS E SUA ORIENTAÇÃO SEXUAL. PORTANTO, É BEM DIVERSIFICADA A PARCELA DA POPULAÇÃO BISSEXUAL NO BRASIL.
Um terço dos jovens que já sofreram abuso sexual afirma ter tido experiências bissexuais. Esses jovens enfrentam desafios únicos, pois podem enfrentar estigma e falta de apoio ao lidar com seu trauma.
É crucial fornecer acesso a serviços de saúde mental e apoio específico para as necessidades desses jovens, a fim de ajudá-los a se recuperar e prosperar.
Um terço das pessoas bissexuais acredita que há uma aceitação mínima da comunidade LGBT no Brasil.
Isso destaca a importância contínua de promover a igualdade, a educação e a conscientização sobre a bissexualidade.
Devemos nos unir e trabalhar para criar uma sociedade mais inclusiva, onde todas as orientações sexuais sejam valorizadas e respeitadas.
Como pode ser visto, vários números desse relatório são bem alarmantes e servem para reavaliarmos nossa posição na sociedade.
Não basta apenas não ser homofófico, bifóbico ou racista, para que a situação melhore, é necessário que a população além de não apoiar essas ações, deve combatê-las firmemente, para evitar casos tristes como que muitos jovens entrevistados já passaram.
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